quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Pegadas na areia



Hoje o dia foi de pegadas impressas sob o rumor do sol. Um dia luminosamente claro, perfeito para folhear Sophia, junto ao mar, e reter vagarosas saudades.

Aqui me sentei quieto
Com as mãos sobre os joelhos
Quieto mudo secreto
Passivo como os espelhos
Musa ensina-me o canto
Imanente e latente
Eu quero ouvir devagar
O teu súbito falar
que me foge de repente.


Adapatação de Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética III












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